Carnaval no Japão: Asakusa Samba Carnival
❁ ════ ❃•❃ ════ ❁
Ohayou, Kon'nichiwa, Konbanwa Minna!!
Tudo bem com vocês?
❁ ════ ❃•❃ ════ ❁
Hoje eu venho falar com vocês sobre uma época que muito é festejada aqui no Rio de Janeiro fazendo uma comparação com nosso querido Japão!
Sem mais enrolação, vamos ao blog!
●❯────────「⊙」────────❮●
Com um público estimado de quase 400 mil pessoas (dados da polícia de Tóquio), o Asakusa Samba Carnival é o maior desfile de escolas de samba fora do Brasil, superando conhecidos carnavais europeu e norte americanos (como o inglês e o dos Estados Unidos).
O desfile, que reúne no sambodrómo nipônico cerca de cinco mil sambistas distribuídos em várias agremiações, faz parte do calendário oficial de eventos da capital japonesa e é o único festival de rua não japonês a furar o bloqueio das religiosas e conservadoras festas que ocorrem no arquipélago há centenas de anos. Os colegas gostam de samba!
Têm os carros alegóricos, ala das baianas, samba cantado em português e até passistas vestindo roupas importadas do Brasil. Muitas pessoas saem nas ruas para curtir a folia com samba no pé. O interessante é a presença de vários brasileiros, principalmente em lugares de destaque como nos carros alegóricos e puxadores de samba. Não devemos confundir com o Tanabata Matsuri, que também é um festival de verão.
Como no Carnaval brasileiro, a rua é o principal palco de comemorações. Carros alegóricos carregam figuras mitológicas, os participantes se fantasiam e o que não falta é comida típica.
O Asakusa Samba Carnival acontece sempre no último sábado de agosto, quando é verão no país. Os termômetros chegam a 37 graus com alto índice de umidade no ar. Realmente bem quente para os padrões deles.
A passarela do samba nipônico não tem arquibancadas, camarotes, praça da apoteose ou ingressos. Fica na Avenida Kaminarimon, no Bairro de Taito, Tóquio, onde está localizado o principal templo budista da capital japonesa, o imponente Sensoji. Transformando a paisagem religiosa numa mistura estonteante de cores vibrantes.
A Avenida Kaminarimon é fechada para os desfiles e cada espectador chega cedo ao local para garantir seu lugar no meio-fio. O público não é só de Tóquio. Um número grande de pessoas vem de outros estados vizinhos, dentre eles, Chiba, Saitama, Kanagawa, Ibaraki e Gunma. Segundo informações dos organizadores, o evento é tao cronometrado e organizado que após aos desfiles quase que imediatamente as ruas estão liberadas para o trânsito NOR-MAL-MEN-TE!
Um canal de TV a cabo transmite os desfiles ao vivo. Os comentários durante a transmissão não explicam muita coisa, mas é uma prova da importância do evento e uma forma eficiente de divulgação.
Os sambistas chegam a Asakusa de metrô ainda sem as fantasias vestidas.(igualzinho aqui no RJ kk)
Varios tipos de prédios públicos são disponibilizados gratuitamente para que eles possam trocar de roupa e preparar seus instrumentos. Atrás do templo budista Sensoji, cartão postal de Tóquio, estão estacionadas as alegorias, onde recebem os últimos retoques. As máquinas de bebidas, encontradas em qualquer esquina, se esvaziam rapidamente.
Não há ambulantes. As passistas, atraem os olhares das lentes porque suas roupas se parecem com as fantasias cosplay (caracterização de personagens dos quadrinhos japoneses). Alguns paparazzi são presos pela policia por que abusam das fotografias das moças.
O Asakusa Samba Carnival reúne 16 escolas de samba divididas em duas ligas: a Liga S1, com nove grandes escolas, e a Liga S2 (o grupo de acesso), com sete agremiações. As escolas da Liga S1 são obrigadas a apresentar comissão de frente, samba-enredo, bateria, ala de baianas, casal de mestre-sala e portas bandeira, o mínimo de 150 componentes, carro de som e uma alegoria. As escolas da Liga S2 desfilam sem alegoria e com o mínimo de 30 componentes.
As agremiações não têm quadra nem barracão. Os ensaios são feitos em salões públicos de eventos. Os instrumentos são comprados e mantidos pelos próprios ritmistas. Os componentes da ala de passistas via de regra não vestem a mesma roupa. Cada uma compra ou manda fazer uma fantasia que tenha relação com o enredo e desfilam como se fossem musas ou destaque de chão.
Os homens preferem desfilar de malandro, mesmo que o enredo não tenha nada a ver com o personagem.
Nesta festa nada é de graça. Todo mundo paga para desfilar, inclusive a bateria e o casal de mestre-sala e porta-bandeira.
O julgamento é feito por um grupo de dez pessoas escolhidas pela Associação das Escolas de Samba de Asakusa (AESA) e pela Associação Comercial de Asakusa (ACA). Entre os jurados há especialistas em música e dança brasileira, jornalistas e uma celebridade do show business local.
Conforme o regulamento da AESA, o modelo a ser seguido é o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. A apuração e o anúncio dos campeões é divulgado no mesmo dia do desfile. Uma escola cai e uma escola sobe. O campeão da Liga S1 recebe vinte mil dólares de prêmio, o vice-campeão oito mil dólares, e o terceiro colocado quatro mil dólares. O campeão da Liga S2 recebe mil dólares de prêmio. Assim como no Rio, esse dinheiro não é o suficiente para fazer o carnaval do ano seguinte. Aqui no Rio aparece os patrocinadores e ajudantes para completar o dinheiro para as escolas,parece que no Japão é uma marca de cerveja que patrocina, não sei se é o evento inteiro ou se é só as escolas.
Conhecem esse evento? Sabem mais sobre ele? Deixem aí nos comentários!
Espero que todos que leram até aqui tenham gostado!
Até a próxima!
Comentários
Postar um comentário